domingo, 31 de janeiro de 2010

Mãe Terra (Gaia) através de Pepper Lewis


Um querido amigo meu foi atingido pelo pânico desde a leitura de uma terrível advertência sobre terremotos devastadores que deverão atingir a Califórnia. Outro amigo me enviou um e-mail sobre a economia dos Estados Unidos entrar em completo colapso, resultando em fome, violência, etc. Aparentemente, o “profeta” sonhou que seria assim e decidiu publicá-lo no Facebook. Desnecessário dizer, a data prevista decorreu sem incidentes, mas sem antes espalhar o medo como um fogo selvagem. Surpreende-me que haja tantas previsões catastróficas e que as pessoas as estejam levando a sério. Onde está o nosso bom senso?

O bom senso seria se as pessoas realmente compartilhassem os sentidos que elas têm em comum uns com os outros, incluindo habilidades intuitivas, seqüência telepática, faculdades intelectuais (raciocínio) e a consciência coletiva. Todas estas estão baseadas na compreensão natural da humanidade de si mesma. O bom senso é o espaço verdadeiro no qual todos os sentidos se unem. Este dado dos sentidos é então processado e imediatamente disponibilizado ao indivíduo, cuja percepção cumpre a função seguinte. Os indivíduos têm o senso comum baseado no que a sua própria experiência pessoal e social lhes têm mostrado. Uma vez que todas as várias sensações foram categorizadas, elas estão prontas para serem transmitidas ao grupo ou à consciência coletiva. Atualmente o termo senso comum se refere às crenças ou proposições que a maior parte das pessoas consideraria como prudentes e sensatas, sem dependência do conhecimento esotérico, estudo ou pesquisa. Então por que tantas pessoas levam as previsões catastróficas tão a sério?

A verdade simples é que a humanidade acredita na possibilidade de sua própria extinção. Ela testemunhou e até participou da extinção de outras formas de vida terrestre e estudou uma variedade de prováveis teorias para a extinção de alguns dos seus próprios antepassados. Seus livros sagrados sugerem que tanto as forças naturais quanto as não naturais, têm ou tiveram poder sobre vocês, e que vocês têm que lutar para progredir na vida. A escritura comum a várias religiões também fala de seres celestiais que trabalham incansavelmente em seu interesse, defendendo e preservando a sua vontade nesta vida e além. Os seres humanos são os únicos seres na terra que sabem que eles morrerão, e vocês esperam que a doença, a velhice ou uma catástrofe sem precedentes os levarão um dia a outro lugar. Este é um tempo de mudanças sem precedentes e não é surpresa que vocês estejam buscando precauções e preparações.

O ARGUMENTO CATASTRÓFICO

A memória celular coletiva da humanidade mantém registros de cada evento de sua história, incluindo aqueles que poderiam ser chamados de eventos catastróficos. Um evento catastrófico é uma ocorrência específica, plausivelmente verificável ou hipotética, que tem um efeito excepcionalmente destrutivo sobre a raça humana. Os eventos catastróficos hipotéticos incluem importantes rupturas na civilização humana, extinção da vida humana, destruição do planeta Terra e até mesmo a aniquilação do Universo.

Mais de 50% de vocês acreditam que pelo menos um destes cenários é possível, e uma porcentagem até maior acredita que tal evento seria provavelmente feito pelo homem. Os cenários catastróficos podem ser divididos em três categorias principais, ocorrências naturais, cenários artificiais e eventos sobrenaturais.

As ocorrências naturais poderiam incluir um evento geológico global, pandêmico, uma explosão de raios gama ou outra irradiação cósmica devastadora, uma re-orientação abrupta do eixo de rotação da Terra, uma diminuição ou um aumento drástico da liberação do poder do Sol, um evento de impacto, tal como uma colisão com um grande meteoro, asteróide ou cometa, uma súbita mudança nos fatores constantes físicos que governam o universo, a aproximação de um buraco negro, mudanças climáticas severas e mais. Um conhecimento superficial de eventos feitos pelo homem a serem considerados, incluem o esgotamento de recursos planetários importantes e necessários, uma guerra nuclear, química ou biológica, uma revolta cibernética, o aquecimento global incontrolado, o Grande Colisor (ou Colisionador) de Hádrons (é o maior acelerador de partículas do mundo, e a colisão é entre prótons), e mais.

Eventos sobrenaturais consistem de todas as outras possibilidades que não podem ser explicadas ou incluídas nas duas categorias anteriores, como um ato de retribuição divina ou uma purificação, e que poderia ser inspirado pelo Juízo Final ou outra circunstância religiosa.

Argumentos pró e contra os cenários catastróficos são quase tão antigos quanto a Terra, mas aumentam e caem na popularidade, de acordo com os dados empíricos, doutrina religiosa, descobertas arqueológicas, previsões e pressuposições, mudanças na contagem do calendário, e crenças espirituais ou místicas. A Humanidade está experienciando atualmente um momento de elevada sensibilidade sob este aspecto e a sua excitação e ansiedade continuarão a aumentar no futuro próximo. O ramo da filosofia mais preocupado com este fenômeno é apropriadamente denominado, Escatologia, que é o estudo do que se acredita como os eventos finais na história do mundo, ou o derradeiro destino da humanidade, também conhecido como o final do mundo ou o final dos dias. Curiosamente, as tradições místicas vêem o final do mundo metaforicamente, como o final da realidade comum e a reunião com o Divino. Em contrapartida, o destino derradeiro da humanidade é ensinado por muitas religiões tradicionais como um evento real, futuro, que foi profetizado em textos sagrados.

Distinções em períodos históricos e medições do tempo contribuíram também para as diferenças no significado teológico. Nas tradições místicas, o final do tempo diz respeito à fuga do confinamento de uma determinada realidade. Algumas religiões, por outro lado, cujas interpretações são mais literais, acreditam na destruição física do planeta e/ou todas as coisas vivas nele. Um sistema de crenças mais moderno e relacionado, apocalíptico, que inclui tanto os seguidores religiosos, quanto os seculares, acredita em uma violenta ruptura e destruição do mundo e na consumação, aperfeiçoamento e criação do próximo mundo. Tais crenças geralmente incluem a sobrevivência da raça humana em alguma nova forma, e em uma nova era.

O FENÔMENO 2012

Hoje o fenômeno 2012, tem sido o foco, e pelo menos nos próximos anos, qualquer desafio ou mistério associado à vida humana na Terra, de algum modo será atribuído ao fenômeno de 2012. Basicamente, o fenômeno de 2012 consiste em um conjunto de crenças e proposições que sugerem que um ou mais eventos transformadores ocorrerão no ano de 2012, com uma ênfase em 21 de Dezembro (solstício de inverno, aqui no Brasil é o solstício de verão), como o dia mais significativo do ano. O fenômeno 2012 não é novo e tem sido uma parte da especulação arqueastronômica humana(a arqueastronomia descobre aos poucos como os povos antigos sabiam a época certa para plantar, colher, fazer suas festas e os sacrifícios religiosos), desde pelo menos 3113 A.C., medido aproximadamente em anos astronômicos.

21 de Dezembro de 2012 é o último dia do quarto mundo no Calendário Maia de Longa Contagem, o final de um ciclo de 5.125 anos. Outras culturas Mesoamericanas Pré-Colombianas (Olmecas, Maias e Aztecas), usavam calendários semelhantes, e tinham crenças recíprocas sobre a criação e o propósito do calendário. Algumas destas incluem as datas da criação mítica, construções numerológicas e profecias de seres extraterrestres.

O calendário Maia incluía calendários e almanaques que eram usados para determinar qual era o dia, se era um dia civil ou cerimonial (divino), qual deus regia o dia, e como as colheitas poderiam prosperar em um determinado ciclo. É importante notar que o calendário Maia, como é chamado hoje, não se originou com os Maias, mas com os seus antepassados, os Toltecas, e com aqueles antes deles também. Uma versão do calendário levava em conta não somente a data, mas também a influência do tempo sobre o relacionamento linear com respeito ao passado distante e o longínquo futuro. De um ponto de partida mítico (origem), o calendário foi capaz de referir, ou prever com grande precisão, a relação de uma data com a outra, ou com o próprio calendário. É assim que eles chegaram em 21 de Dezembro, como o Final do Quinto Mundo. Os Maias também se mantinham informados dos ciclos lunares e dos ciclos de outros planetas, mais especificamente o de Vênus.

A cultura e o calendário Maia foram grandes professores para a humanidade, e um ponto específico de referência para os espiritualistas, para os pensadores da Nova Era, para os futuristas e outros estudantes da vida. A interpretação da Nova Era do fenômeno de 2012 está fortemente enraizada na cultura Maia, mas dividida em suas crenças. Enquanto alguns acreditam que a Terra e os seus habitantes (alguns ou todos) passarão por uma transformação física e espiritual que marcará o início da nova era, outros acreditam que a data de 2012 marca o início de um período destrutivo e apocalíptico de grande mudança, no qual a humanidade será mais dividida, desafiada adversamente pela natureza e outras forças e com um número muito reduzido. Ambas as idéias continuam a proliferar, produzindo teorias e conjeturas que desorientam, mistificam e assustam os pensadores lógicos e os teóricos irracionais também. Curiosamente, o Calendário Maia clássico não sugere ou prevê uma desgraça iminente ou catástrofes específicas de qualquer tipo. Até entre os Maias modernos há pouco consenso universal sobre o que, se alguma coisa, a data poderia significar ou trazer.

Tentativas por acadêmicos, tais como os astrônomos e cientistas naturais de dissiparem as teorias e rumores sobre 2012 foram quase totalmente sem êxito. Os estudiosos contemporâneos continuam a rejeitar as previsões apocalípticas, argumentando que a data é muito irrelevante e que o material aceitável ou disponível da fonte, é escasso, contraditório e sem fundamento. Os receios ligados à elite intelectual sobre 2012 com aqueles que surgiram por volta do ano 2000, citam esta referência como uma análise adequada do fenômeno, e, entretanto, o fenômeno persiste. Por quê?

O PRINCÍPIO DA ADAPTAÇÃO

A evolução humana está amplamente baseada na adaptação física e psicológica, uma concepção relativista que explica saltos na consciência coletiva, assim como novas eras ou ciclos. A adaptação leva a mudanças, tanto nas crenças quanto no comportamento, e auxilia a humanidade a ir além dos limites da racionalidade, o que, por sua vez, permite que a humanidade resolva questões recorrentes sobre a descendência (linhagem) humana e os problemas atuais de natureza ambiental. Comportamentos e emoções que sejam universais ou pelo menos que envolvam dois ou mais grupos culturais tendem a refletir maiores resultados. Portanto, quando grandes grupos de humanos começam a acreditar e a agirem de modos novos e diferentes, mesmo irregulares e erráticos, surge um novo material genético e biológico, cuja percepção leva à expansão de todas as coisas, incluindo uma compreensão mais profunda do mundo em que se vive, do tamanho e da extensão do universo, e do relacionamento individual com Tudo O Que É.

O efeito contínuo das representações do telescópio Hubble do universo sobre a humanidade é um exemplo vivo deste princípio da adaptação. Considerem por um momento como a sua percepção do cosmos mudou. Hubble ensinou à humanidade que os planetas extra-solares são muito comuns e afastou a idéia de que o nosso Sol seja incomum por ter planetas. Na verdade, seria justo dizer que a Terra é um planeta relativamente comum, que orbita em uma estrela relativamente comum, em uma galáxia comum, uma de inúmeras outras neste universo em um múltiplo universo até maior que um dia se fundirá com todo o universo. A humanidade aprendeu que não é simplesmente um observador privilegiado do universo. Ela é parte da biosfera da Terra, não acima dela, abaixo dela ou exclusiva a ela. Esta compreensão é uma chave importante para outros saltos próximos na consciência e na evolução.

SALTOS NA EVOLUÇÃO

O início de um salto evolutivo pode ser um momento difícil e inconsistente para a humanidade. Ele cria grandes lacunas que a humanidade deve enfrentar incluindo algumas, mas não todas as anomalias físicas e psicológicas que vocês estão atualmente passando. Um aumento marcante da melancolia e da depressão é uma, pois há uma diminuição na estabilidade do dia presente e da recordação de memórias passadas, da orientação física e/ou sexual, um interesse preocupante pelo meio físico, um sentimento geral de carência de tudo, do bem estar aos recursos físicos e econômicos, uma visão pessimista ou obscura do futuro, o aumento do medo, da ansiedade, e até pânico em relação aos desafios normais da vida. Embora estes não sejam mais do que sintomas da mudança, eles estão, contudo, sobrecarregando o sistema nervoso central e perturbando a própria personalidade.

Os saltos evolutivos também desencadeiam mudanças na natureza e na estrutura da realidade. A realidade é o que vocês chamam de sua existência na Terra. Ela consiste de tudo o que existe em sua vida ou o que lhes acontece. Sua realidade lhes permite que vocês se sintam autênticos e vivos. Durante um salto evolutivo o futuro de sua (desta) realidade, é possível, mas não necessariamente provável, porque vocês estão explorando simultaneamente outras linhas do tempo, dimensões e potenciais para o crescimento. Quando a certeza de um futuro não é garantida, outros futuros existem como possibilidades. Eles se tornam reais, existem no mesmo momento que vocês e operam sob as mesmas leis variáveis que vocês. Esta é uma descrição muito precisa do que vocês estão atualmente passando, e por que o céu é o limite onde as suas incertezas são preocupantes.

Aqueles com uma habilidade de “verem” além do comum, assim como aqueles que canalizam, interpretam, ou de outra maneira divina o que permanece oculto ou invisível para outros, não estão isentos das armadilhas e lacunas que existem no momento presente. Isto inclui os oráculos, os videntes, os místicos, os filósofos, os visionários, assim como aqueles que interpretam sonhos para si mesmos ou para outros, e mais. De fato, poderia ser argumentado que aqueles que se reuniriam sob esta bandeira, sejam até mais suscetíveis ao terremoto da realidade do que outros. Um terremoto da realidade é o que acontece a uma realidade que foi excessivamente estressada, deturpada ou comprometida por outra força, natural ou não. Tais influências incluem, mas não estão limitadas aos sistemas de crenças, cruzamentos e linhas do tempo exclusivas, dimensões, novas descobertas e revelações. Sob o efeito destas novas influências, a primeira realidade não mais pode existir em sua forma atual, nem sustentar ou manter a estrutura original da qual ela foi criada. Um terremoto provocado por uma ou mais influências forçou agora uma modificação da realidade original em parte ou no todo. A estrutura original, que agora contém menos material das quais as realidades são feitas, nunca poderá ser recuperada ou restaurada; ela foi alterada para sempre.

Onde entram os profetas e as profecias? Eles são a cola que ajuda a preencher as rachaduras no ovo cósmico. Eles oferecem pontes daqui para lá, se houver onde vocês queiram ir. Suas crenças os levarão a quase qualquer lugar, mas sempre é melhor decidir por si mesmos, se possível. Gostem disto ou não, vocês estão agora na última trilha da descoberta e desenvolvimento de todas as suas faculdades. É o momento de colocar em prática tudo o que vocês estudaram e aprenderam durante os vários milênios do tempo. Permitam aqueles que vociferam e tremem que o final está próximo a entrar em colapso sob o peso de suas próprias palavras. Sejam conduzidos, se quiserem, mas não enganem se possível. O final está tão próximo quanto o próximo início. É simplesmente uma questão de virar a página com uma ânsia de experimentar o que vem em seguida. Eu lhes afirmo que a mudança é inevitável e a evolução é irrevogável. Entreguem-se ao obsoleto, aceitem o novo e esperem a próxima experiência com um coração aberto e uma mente aberta.

“O SOL IRRADIA CALOR EM TODAS AS DIREÇÕES. A LUA TEM TANTAS FACES QUANTO HÁ OPORTUNIDADES PARA A PAZ” – GAIA

2007 Pepper Lewis e o Planeta da Paz. Toda a informação apresentada é para a sua leitura e apreciação. Ela pode ser compartilhada no todo ou em parte com outros que possam achá-la importante, contanto que seja para uso pessoal. Ao fazerem isto, nós pedimos que incluam sempre a nota de direitos autorais. Isto assegura a nossa habilidade de tornar esta informação disponível àqueles que não tenham acesso à Internet. Todas as outras reedições, incluindo as transmissões eletrônicas designadas para uso comercial, devem receber permissão do autor. As publicações e websites interessados em manter esta informação como colunas mensais, são encorajadas a assim fazer.

Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010


 EMPRESARIOS  VERDES


Se, até poucos anos atrás, os empresários do mundo, em especial os do Brasil, pouco se importavam com o meio ambiente, agora temos sinais claros de que essa mentalidade está mudando. O International Business Report 2009, pesquisa anual feita pela Grant Thornton International, com 7.200 empresas privadas de capital fechado (ou Privately Held Businesses, PHBs) de 36 países, inclusive o Brasil, mostra que pelo menos 51% do total das companhias estão dispostas a abrir mão de parte dos seus lucros para proteger o meio ambiente.



É uma grande mudança de paradigma. Entre os brasileiros, o índice de empresários dispostos a perder parte da rentabilidade em prol da sustentabilidade é um pouco menor do que a média mundial, chegando a 43%. Mas é um número bem alto, se comparado ao que se via no passado, inclusive em anos mais recentes.



Percebe-se claramente que a adoção de práticas verdes e de produção limpa vem norteando o planejamento estratégico de um número cada vez maior de empresas, de todos os tamanhos e setores. Esse processo de evolução da sociedade com relação ao meio ambiente mostra, principalmente, que o meio empresarial está percebendo que o consumidor está cada vez mais preocupado com as questões ligadas à sustentabilidade e está mais exigente também. A tendência é que a pressão dos consumidores aumente nos próximos anos, levando o setor produtivo a mudar de atitude, nem que seja apenas para a preservação do próprio negócio. De qualquer forma, quem sai ganhando é o meio ambiente.



Há mais um dado que merece ser destacado nesta análise. Esses empresários perceberam que, se não cuidarem da sustentabilidade, no futuro itens como matéria-prima e água poderão ficar cada vez mais caros e escassos, elevando os custos e, consequentemente, diminuindo a rentabilidade e a produção. A pesquisa da Grant Thornton International mostra também que, entre todos os empresários ouvidos na América Latina, 56% garantem que adotariam práticas ambientalmente corretas. Já 37% preferem manter a rentabilidade. O Chile é o país com maior preocupação ambiental (89%), seguido da Argentina (80%) e do México (60%). A região da Ásia Oriental concentra o maior número de empresários dispostos a defender o meio ambiente (61%).



Em outra pergunta da pesquisa, à qual os empresários deveriam responder se consideravam que a comunidade empresarial do seu país se preocupa ou não com o meio ambiente, foi feita uma média entre as respostas positivas e as negativas. A média mundial foi de 30%. Entre os brasileiros, esse número foi de 34%. Isso demonstra, mais uma vez, que o executivo brasileiro se importa cada vez mais com a sustentabilidade, com as práticas verdes. Na Argentina, no entanto, os números não são bons, pois foi o país onde essa percepção foi mais negativa – o índice final ficou em -34%. É interessante notar que nos países onde a percepção com a preocupação ambiental foi baixa, como no caso da Argentina, Turquia, Grécia e China, os empresários estão mais dispostos a abrir mão do lucro para melhorar o meio ambiente.



A pesquisa deixa claro que o lucro não é, obviamente, o único fator que conduz as práticas empresariais. Além da ética e da preocupação social do emprego, agora também chama a atenção o meio ambiente. Restará às empresas que ainda não atentaram a esse grande assunto rever seus planejamentos e inserirem-se no conceito de entidades que respeitam o meio ambiente. Sem dúvida, esse será; um dos fatores importantes no sucesso dessas organizações.



* Wanderlei Ferreira é Sócio da Terco Grant Thornton.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010


"Mensagem do Mestre Ascenso Kuthumi”
02 de julho de 2009


Eu sou Kuthumi. Desejo lhes falar de modo aberto,
sério e direto. Meu coração gostaria de falar sobre muitas coisas, mas
principalmente sobre algo que é do maior interesse e significação para vocês neste
momento. A confusão reinante em seu mundo é certamente causada, em primeiro
lugar, por vocês mesmos. Em um momento vocês praticam atos irresponsáveis e
permitem que pensamentos e sentimentos imperfeitos dominem seus seres; depois
ficam atônitos com os efeitos daqueles atos, pensamentos e sentimentos.


O campo mental do planeta está sobrecarregado pela
negatividade dos seus estados de consciência. O mesmo ocorre no plano
espiritual. Vocês quase nunca pensam sobre o impacto de seus pensamentos e
sentimentos sobre tudo que os cerca. Mas na verdade, todos os aspectos
negativos presentes na natureza, nas condições meteorológicas, no setor
financeiro e em todos os outros setores da vida na Terra foram gerados por
vocês mesmos. Com o tempo, os resultados se materializam no plano físico da
Terra, sob a forma de furacões, tempestades, secas ou inundações.


Já falamos muitas vezes sobre a ligação direta e
imediata que existe entre seu estado de consciência e tudo que ocorre no
planeta. Seu descaso e a constante expectativa de que tudo de alguma forma se
corrigirá por si mesmo nos fazem duvidar, a nós Mestres Ascensos, da própria
capacidade humana de nos ouvir e avaliar as informações que lhes transmitimos.
Parece-nos já termos dito a vocês, dezenas de vezes, que é preciso dedicar
atenção para analisar tudo que lhes acontece durante cada dia. É simplesmente
impossível lhes dar indicações mais claras do que estas, no plano físico.


A próxima etapa deverá ser uma catástrofe em
escala tão grande, que voces a pressentem mas temem até pensar nela.


Então, por que lêem nossas mensagens, se não agem
em suas vidas de acordo com as nossas sugestões e pedidos? Parece que a
humanidade chegou a um ponto em seu desenvolvimento em que já está incapaz de
reagir adequadamente às informações que recebe. Em minhas comunicações
anteriores eu pessoalmente lhes disse muitas vezes que vocês estão expostos a
um excesso de informações. Vocês a tal ponto sobrecarregam suas mentes com
diferentes notícias e informações que lhes chegam de diferentes fontes, que se
tornam incapazes de distinguir entre as verdadeiras e as falsas.


Chegam ao ponto de não mais reagirem a qualquer
informação. Simplesmente a deixam passar: nada que flui para o seu consciente
durante o dia permanece lá por um minuto. Um mecanismo de defesa fica ativado.
É por isso que vim hoje dizer-lhes mais uma vez que precisam ter muito cuidado
ao se exporem a qualquer informação. Mesmo quando lhes pareça que aquela
informação deixou o seu consciente, ela pode acomodar-se em sua mente
subconsciente. E vocês não conseguirão saber quando e que tipo de influência o
seu subconsciente exercerá sobre suas opções e seus atos.


Saiu da garrafa o gênio da permissividade e da
acessibilidade a todas as informações. E a única saída desta situação é
protegerem-se contra tudo que seja desnecessário para o seu desenvolvimento
evolutivo. Caso não adotem medidas nesse sentido, a próxima geração não será
capaz de reagir adequadamente a qualquer informação que seja. A repetição
constante influencia seu consciente como uma norma. Por esse motivo vocês devem
expor-se com grande precaução à influência da mídia moderna.


Chegou o momento em que deverão separar o joio do
trigo em tudo que os cerca, rejeitando tudo que não seja divino. Compreendo que
vocês, constantemente pressionados por todas as modernas e avançadas
tecnologias, que bombardeiam seu consciente com força total por meio de
centenas de canais de rádio e televisão durante 24 horas por dia, achem difícil
encontrar um ponto de equilíbrio para compreender como agir nessa situação. A
primeira e mais razoável atitude é limitar a influência de toda a mídia sobre o
seu consciente e subconsciente. Ao diminuir essa pressão, vocês desenvolverão a
habilidade de escolher e distinguir.


O seu Eu Superior, seu Deus interior, não pode
falar com vocês. Nós, Mestres Ascensos, não podemos lhes falar enquanto
estiverem cercados pelo lixo informacional que jorra sobre vocês às toneladas,
das telas de televisão, dos rádios, dos jornais e da Internet o dia inteiro.
Vocês têm a sensação de estarem bem informados sobre todos os últimos
acontecimentos no mundo, acham que se informam sobre todas as inovações em
todos os setores. A principal notícia, entretanto, que não é transmitida por
nenhum rádio ou televisão, não está disponível para a maioria das pessoas na
Terra: essa notícia é um SOS enviado pelo seu planeta e por tudo que nele vive.


Vocês parecem um capitão louco comandando um navio
na tempestade. O consciente e o inconsciente coletivos da humanidade se parecem
com aquele capitão. A qualquer momento o navio, seu planeta, poderá colidir com
recifes pontiagudos e naufragar. Vocês experimentaram, provaram todos os frutos
do planeta Terra. Agora chegou o tempo de voltar às mais sutis manifestações da
existência. Como podem vocês ouvir o som da música do órgão que eu toco a cada
noite, em meu refúgio no plano etérico, se ficam a ensurdecer-se com o ruído de
seus equipamentos no volume mais alto?


Ouvir o silêncio, as vozes vivas da natureza, é
cansativo e monótono para vocês. Pois criaram uma civilização artificial que se
desfez de tudo que foi criado por Deus no planeta Terra. Eu agora me dirijo a
vocês, uma vez mais, para transmitir essas verdades simples à sua consciência.
E permaneço em silêncio, na esperança de que, apesar de tudo, vocês me
escutaram.


Eu Sou Kuthumi."


Recebida em russo por Tatyana Nicholaevna
Mickushina, em Omsk.
Traduzida ao inglês por Ekaterina Reznichenko (www.sirius-eng.net )
Traduzida ao português por Frederico Abbott

Galvão, Brasília, 15.01.2009.